A música tem uma relação profunda com o processamento das emoções e a evocação de memórias. Por isso, em muitos casos, a interação musical pode ser uma das únicas possibilidades de comunicação para as pessoas com Alzheimer.
A intervenção com músicas e canções familiares ativa áreas cerebrais responsáveis pela integração de sensações, percepções, movimentos e emoções que estão intimamente ligadas a história de vida da pessoa e que constituem suas memórias mais profundas. Consequentemente, pode melhorar a orientação do paciente em relação ao próprio corpo, em relação ao ambiente e interferir positivamente em suas capacidades motoras, de reconhecimento e de linguagem.
Paralelamente, através de repertório que faz parte do histórico sonoro musical do paciente, é trabalhada a memória autobiográfica, relacionada a acontecimentos específicos na vida da pessoa, que evoca o sentido de identidade, de pertencimento e possibilita a expressão de sentimentos e emoções, melhorando os vínculos sociais e familiares.
A musicoterapia, contemplando os campos cognitivo, emocional e social, objetiva melhorar a qualidade de vida do paciente com Alzheimer!
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Luisiana B.F. Passarini
Musicoterapeuta Diretora do CMBB